sexta-feira, 13 de maio de 2011

Time for popcorn #11

Esta semana recomendamos “E tudo o vento levou”, 1939, de Victor Fleming. Foi o primeiro filme a cores a ganhar um Óscar de melhor filme, utilizando a tecnologia technicolor.
O filme conta a saga de Scarlett O'Hara, filha de um imigrante irlandês que, durante a guerra civil americana, se torna um fazendeiro rico da parte sul dos Estados Unidos.
Scarlett começa o filme como uma jovem mimada e atrevida que vive em casa dos pais. Ela é apaixonada por Ashley, filho do fazendeiro vizinho, mas este casa-se com Melanie Hamilton. Logo em seguida, para lhe fazer ciúmes, ela casa-se com Charles, irmão de Melanie. Após ficar viúva, devido a Charles ter morrido na guerra, Scarlett vai para a cidade de Atlanta para viver com Melanie e aguardar a volta de Ashley, e acaba por dar auxílio como enfermeira. Durante o tempo que esteve fora de casa, começa a sentir na pele o sofrimento, a fome e a pobreza. Ao voltar para a fazenda dos pais, Scarlett encontra um caos. A sua mãe morreu, o seu pai ficou louco e toda a sua fortuna foi destruída. Acaba por casar com Rhett, apesar de não se dar muito bem com ele, casando apenas por interesse.
Escolhemos este filme porque retrata as lutas, alegrias, amores e desilusões típicas do adulto, sendo que nem sempre a vida toma o rumo desejado. Destaca-se a determinação de uma pessoa que tenta defender a sua terra a todo o custo. Essa mesma determinação deve persistir nas nossas vidas também nos dias de hoje, pois cada vez mais temos que lutar pelos nossos ideais de uma forma obstinada e, ao mesmo tempo, sem perder a noção das coisas boas da vida. Apresenta, apesar de antigo, problemas drásticos e de forte impacto. Mais uma vez volta à ribalta o casamento por interesse, um problema por nós muito reconhecido. A dualidade entre os interesses materiais ou viver com alguém que se ame, cria em nós pouca clareza nos próprios sentimentos e no reconhecimento da própria personalidade. Apesar de ser retratado um cenário de guerra, o filme mostra uma visão idealizada da sociedade do Estados Unidos da América. Essa civilização que o vento levou é definida assim na abertura do filme:
"Existia uma terra de cavalheiros e campos de algodão chamada "O Velho Sul". Neste mundo bonito, galanteria era a última palavra. Foi o último lugar que se viu cavalheiros e damas refinadas, senhores e escravos. Procure-a apenas em livros, pois hoje não é mais que um sonho. Uma civilização que o vento levou!"
Considerado por muitos um filme intemporal, é uma história de força e coragem que se adapta na perfeição aos nossos dias e que nos transmite a forte mensagem de nunca desistir dos nossos sonhos e tentar ser feliz e apreciar os bons momentos mesmo nos períodos mais difíceis e conturbados da nossa vida! Do mesmo modo, faz-nos reflectir sobre o que desejamos ser e os caminhos que traçamos em prol da auto-realização.

Desfrute deste filme que temos a certeza que não irá esquecer…
Como sempre aqui também disponibilizamos o site do IMDb. Dê uma espreitadela e veja o elenco e demais curiosidades: http://www.imdb.com/title/tt0031381/

Sem comentários: